Para o ministro da Fazenda, as vendas no comércio brasileiro em julho, mês que registrou o melhor resultado desde janeiro de 2012, segundo o IBGE, mostram recuperação do consumo; "[Isso] mostra que a queda da inflação já está possibilitando que o consumidor tenha mais poder aquisitivo, o crédito está melhorando um pouquinho e isso se reflete nas vendas do varejo que foram muito boas", avaliou Guido Mantega...
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O resultado das vendas no varejo comprova que há uma recuperação do consumo no país, avaliou hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, a queda da inflação também tem ajudado a melhorar o resultado.
"[Isso] mostra que a queda da inflação já está possibilitando que o consumidor tenha mais poder aquisitivo, o crédito está melhorando um pouquinho e isso se reflete nas vendas do varejo que foram muito boas", disse.
Hoje (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o comércio varejista cresceu 1,9% no volume de vendas em julho, o maior resultado desde janeiro de 2012 (2,8%).
Entre as dez atividades pesquisadas, oito apresentaram variações positivas no volume de vendas, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (5,4%).
O segmento de móveis e eletrodomésticos, com aumento de 11% no volume de vendas em relação a julho do ano passado, foi responsável pela maior participação (22,4%) da taxa global do varejo no mês.
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 2,6% em julho sobre o mesmo mês de 2012, foram responsáveis pela segunda maior participação no resultado do varejo (21,8%).
As atividades que tiveram variação negativa foram combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e veículos e motos, partes e peças (-3,5%). Na comparação com julho de 2012, todas as atividades cresceram.
Os estados que mais cresceram no comércio varejista em julho foram: Mato Grosso do Sul (15,7%), a Paraíba (13,8%), o Rio Grande do Norte (10,9%), Rondônia (10,9%) e Pernambuco (10,7%).
Segundo o IBGE, o Acre foi a única das 27 unidades da Federação a obter resultado negativo em julho, com queda de -1,7% no volume de vendas em relação a julho do ano passado.
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